terça-feira, 6 de maio de 2014

Domingos Sávio e o desejo da santidade.


Seríamos capazes de por uma condição no desafio de dois colegas?

É mais provável que pudéssemos ser platéia.

 

Domingos Sávio, como sabemos, foi um menino muito piedoso, de muito amor a Deus e aos irmãos, e de grandes virtudes. Aquilo que poderia desagradar a Deus, muito antes desagradava a ele. Nesse momento fazia o que podia, para poder impedir tal situação. Movido pelo amor que tinha para com Deus, coloca-se em meio a grandes perigos, a ponto de oferecer sua própria vida em busca de salvar seus colegas, aos quais tanto amava.

Em uma dessas suas atitudes, no final de uma rixa, entre dois amigos, ao qual Domingos vai impedir maior brutalidade, afirma: “então, estais ambos dispostos a afrontar até um perigo grave para me defender, a mim que sou uma criatura miserável, e não sois capazes de perdoar um insulto ocorrido na escola para salvar a vossa alma, que custou o sangue do Salvador, e que ides perder com este pecado?”.

Ganhar as almas dos rapazes para Deus era para Domingos Sávio, assim como foi para Dom Bosco, algo muito importante. Para isto, os exemplos de virtudes que Domingos dava, eram de forte reconhecimento a Deus para quem observasse, principalmente pela grande alegria que ele tinha em sua vida. Suas virtudes faziam com que ficasse muito próximo de Deus e a manter com Ele um diálogo constante e íntimo, como afirma Dom Bosco: “a inocência da sua vida, o amor a Deus, o desejo do céu tinham levado Domingos a tal estado de santidade, que podia dizer-se estar sempre concentrado em Deus”.

Dom Bosco escreve isso, depois de um episódio ocorrido, em que Domingos Sávio entra no quarto dele e pede que o acompanhe, levando-o a uma casa onde havia um homem enfermo, que desejava morrer livre de seus pecados.

Domingos Sávio vive sua vida enraizada em Deus, de maneira bastante alegre. Uma alegria diferente de qualquer outra, alegria que vem de Deus, pelo amor que se sente em servir a Deus na pessoa do outro, de ser frequente na comunhão, assíduo na oração, confiante em Maria, nossa mãe e desejoso em ser santo.

O interessante, é que Domingos, muitas vezes como podemos perceber nos escritos de Dom Bosco, escreve o que deseja vivenciar, fazer, cumprir para alcançar tal felicidade que ele encontra no desejo em ser santo. Assumindo vários compromissos espirituais para sua vida a partir daquilo que o próprio Dom Bosco responde a ele quando o pede que o ensine a ser santo: cumprir bem todas as coisas e ser alegre, vê-se o quanto Domingos Sávio está disposto a cumprir com o que deseja e em ser fiel a Deus. Antes disso, Domingos já se coloca um propósito muito grande “Antes morrer que pecar”, o que mostra o quanto ele aspirava à santidade.
 
 

 Rivaldo Cândido é catarinense de Massaranduba
 e hoje, como pré-noviço salesiano, vive em Viamão, RS.
 
 
 
          

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