“Assassinados pela fé em
Cristo, mortos porque membros da Igreja”. Com estas palavras o Papa João Paulo
II, a 11 de março de 2001, na Praça São Pedro iniciava a homilia de
beatificação de 233 mártires espanhóis. Ambos
perseguidos e violentamente assassinados, cada um ao seu modo, pela Guerra
Civil que marcou o país ibérico de 1936 a 1939. Três anos marcados por ásperas
ideologias anárquicas e milicianas que incitavam o anticlericalismo. Durante
este período de inúmeras incursões contra a Igreja grande foi o número de
sacerdotes, religiosos, religiosas, além leigos comprometidos que seguiram o
batismo vermelho.
Hoje 22 de setembro
celebramos com especial carinho uma parcela desses homens e mulheres que
movidos pela fé no Ressuscitado não temeram a morte. São eles José Calasanz e
seus 31 companheiros mártires, ambos unidos pela fé em Cristo e o carisma de
São João Bosco. Destes 31, 15 são sacerdotes salesianos; 7 salesianos irmãos
(coadjutores); 6 salesianos clérigos (em formação ao sacerdócio); 2 irmãs
salesianas (Filhas de Maria Auxiliadora); e, um colaborador leigo. Com exceção
de um deles, assassinado em 1938, todos os demais nasceram aos Céus no ano de
1936.
Consta lembrar que aqui
não cessa o número de membros da Família Salesiana mortos durante a Guerra
Civil Espanhola, ao todo foram 95 mártires. Todavia, estes foram divididos em 2
processos canônicos (inicialmente 3). O primeiro grupo é este de 32 beatos
salesianos que hoje celebramos, todos estes da localidade de Valência. Já o
segundo grupo é composto pelos mártires das regiões de Sevilha e Madri.
“Nós, porém, somos cidadãos dos céus. É de lá que esperamos ansiosamente
o Senhor que transformará o nosso singelo corpo em corpo glorioso”. (Cf.
Fl. 3, 20-21).
Caríssimos, que a fidelidade desses bem-aventurados mártires nos impulsione a confiança no Senhor da Vida, e que a intercessão de cada um deles nos leve a compreender os desígnios da Bondade e do Amor.
Caríssimos, que a fidelidade desses bem-aventurados mártires nos impulsione a confiança no Senhor da Vida, e que a intercessão de cada um deles nos leve a compreender os desígnios da Bondade e do Amor.
Por Magno Fonzar, noviço salesiano.
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